De janeiro a julho, o estado exportou 3,8 mil toneladas de mel e desde 2012 tem se revezado com o Rio Grande do Sul no topo da lista de maiores produtores do país.
O acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeiaque prevê a proteção e a compra exclusivamente de 36 produtos brasileiros com indicação de procedência ou denominação de origem deve acelerar o processo de liberação para a exportação do mel produzido no oeste do Paraná.
A expectativa é da Coofamel, cooperativa fundada em 2006 e que atualmente conta com 279 associados em mais de 50 municípios do oeste e sudoeste do estado localizados na bacia hidrográfica do Rio Paraná 3.
“O acordo entre o Mercosul e a União Europeia vem para tornar os caminhos da comercialização com outros países mais fáceis. O intuito do governo é diminuir a burocracia para que pequenas e médias agroindústrias possam comercializar seus produtos fora do país também”, observa a veterinária da cooperativa, Fernanda Boschetti.
A Coofamel tem a indicação de procedência para o mel da Apis mellifera, popularmente conhecida como a abelha africana com ferrão, e da Tetragonisca angustula, que produz o chamado mel de abelha jataí, desde setembro de 2017. O selo atesta onde o produto foi produzido e as características próprias.
“Com a conquista da indicação geográfica foi possível proteger a marca ‘Oeste do Paraná’. Esse reconhecimento e a valorização da região agregaram valor ao mel produzido aqui”, aponta.
As mais de 200 toneladas de mel in natura e de derivados como o própolis, a cera e o pólen são vendidas em todo o país e garantem um faturamento anual de cerca de R$ 2,5 milhões à cooperativa.
Um dos atrativos para a exportação é a demanda. De acordo com o Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, de janeiro a julho o Paraná exportou 3,8 mil toneladas de mel e desde 2012 têm se revezado com o Rio Grande do Sul no topo da lista de maiores produtores de mel do país.
Apesar da boa procura pelo mel brasileiro, para o presidente da Coofamel, Wagner Graziero, nos últimos dois anos o mercado interno tem se mostrado mais vantajoso por causa da forte concorrência dos produtos chineses, uruguaios e argentinos, que ganharam espaço principalmente nos Estados Unidos e no Canadá.
Ele estima que os investimentos que vêm sendo feitos para a adequação dos associados às vendas no mercado externo não devem dar retorno imediato, mas em três a quatro anos.
Um dos atrativos para a exportação é a demanda. De acordo com o Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, de janeiro a julho o Paraná exportou 3,8 mil toneladas de mel e desde 2012 têm se revezado com o Rio Grande do Sul no topo da lista de maiores produtores de mel do país.
Apesar da boa procura pelo mel brasileiro, para o presidente da Coofamel, Wagner Graziero, nos últimos dois anos o mercado interno tem se mostrado mais vantajoso por causa da forte concorrência dos produtos chineses, uruguaios e argentinos, que ganharam espaço principalmente nos Estados Unidos e no Canadá.
Ele estima que os investimentos que vêm sendo feitos para a adequação dos associados às vendas no mercado externo não devem dar retorno imediato, mas em três a quatro anos.
“De qualquer forma, tudo isso é importante para nós, dá uma visibilidade muito boa para a região e uma perspectiva muito melhor de mercado para a cooperativa dentro e fora do país”, destaca.
FONTE: G1