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Acordos com China têm impacto direto sobre balança comercial de MS

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Os acordos de livre comércio que poderão ser implementados com a China irão impulsionar ainda mais os números de exportação e importação do Mato Grosso do Sul. O país asiático comprou neste ano até outubro do Estado o equivalente US$ 1,8 bilhão em produtos respondendo por 41,5% do total de vendas externas. O maior foco dos chineses está na celulose, que totalizou US$ 994,4 milhões de janeiro a outubro e a soja em segundo lugar, com US$ 746 milhões em vendas no mesmo período. Já o mercado de carnes vêm em terceiro lugar com US$ 49,6 milhões.

A China é o maior parceiro comercial do Estado atualmente, assim como do Brasil. Em 2018, o fluxo de comércio entre Brasil e China alcançou a marca de US$ 98,9 bilhões.

Entre os atos assinados esta semana estão protocolos sanitários para exportação de pera da China ao Brasil e de melão do Brasil para a China.

Também foi firmado um plano de ação na área de agricultura, de 2019 a 2023, nas áreas de políticas agrícolas; inovação científica e tecnológica; investimento agrícola; comércio agrícola; entre outras.

No setor de transporte, foi assinado memorando de entendimento para o compartilhamento de boas práticas, políticas públicas e estratégias para o seu desenvolvimento. Prioritário para o Brasil, o governo entende que pode se beneficiar da experiência dos chineses, considerando que a China é uma das líderes mundiais no setor.

Investimentos

O país asiático também é um dos principais investidores em áreas cruciais no Brasil, como infraestrutura e energia. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, os chineses já mantém uma planta esmagadora de milho, parcialmente finalizada em Maracaju. O projeto do grupo BBCA teve início em 2013 com investimentos de R$ 1,2 bilhão e finalmente deve operar a partir do próximo ano.

A partir de dezembro, a indústria, que produzirá amido de milho, entrará em operação. Está primeira unidade consumiu US$ 100 milhões de dólares em investimentos.

Na cidade o grupo já começou a compra de milho que são armazenados em dois silos, de 60 mil toneladas cada um.Outro setor que está na mira dos chineses é a logística. O país é um dos fortes candidatos a entrar em investimentos em futuras Parcerias Público Privadas para reativação e construção de ferrovias no País para melhorar o escoamento dos produtos.

Os portos também geram interesse, inclusive no Estado. Mas este já é um próximo capítulo da história.

FONTE: Celulose online

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