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Balança comercial opera no vermelho e tem deficit de US$ 700 milhões na terceira semana de maio

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A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 701 milhão e corrente de comércio de US$ 9,389 bilhões, na terceira semana de maio de 2020 – com cinco dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 4,344 bilhões e importações de US$ 5,045 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25/5), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No ano, as exportações totalizam US$ 81,19 bilhões e as importações, US$ 66,604 bilhões, com saldo positivo de US$ 14,586 bilhões e corrente de comércio de US$ 147,794 bilhões.

Análise do mês

Nas exportações, comparadas a média diária até a terceira semana de maio de 2020 (US$ 921,9 milhões) com a de maio de 2019 (US$ 936,02 milhões), houve queda de -1,5%, em razão da diminuição nas vendas na Indústria Extrativa (-24,9%) e de produtos da Indústria de Transformação (-14,7%). Por outro lado, houve aumento nas vendas em Agropecuária (+59,0%).

A queda nas exportações foi puxada, principalmente, pela diminuição nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-26,8%); minério de ferro e seus concentrados ( -27,9%); Outros minérios e concentrados dos metais de base ( -13,5%) e Pedra, areia e cascalho (-18,1%).

Já em relação aos produtos da Indústria de Transformação, a queda nas exportações foi puxada, principalmente, por aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-95,2%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, (-51,9%); veículos automóveis de passageiros (-91,2%); motores e máquinas não elétricos, e suas partes, exceto motores de pistão e geradores (-67,1%) e produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-35,9%).

Nas importações, a média diária até a terceira semana de maio de 2020 (US$ 736,25 milhões) ficou 8,2% acima da média de maio do ano passado (US$ 680,37 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com Agropecuária (-6,8%) e com a Indústria Extrativa (-50,8%). Já em relação aos produtos da Indústria de Transformação houve aumento de gastos (13,6%).

O aumento das importações foi puxado, principalmente, pela elevação dos gastos com os seguintes produtos da Indústria de Transformação: plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (+66.685,4%); Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (+344,5%); adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos, (+26,4%); tubos, canos e mangueiras, e seus acessórios, de matérias plásticas (+444,1%) e artigos confeccionados, total ou principalmente de matérias têxteis (+482,1%).

FONTE: Comex do Brasil

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