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BR-163 em Mato Grosso é primeira rodovia do Brasil a ter autonomia para veículos elétricos

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A rodovia do agronegócio agora é destaque também pelo lado tecnológico. A Concessionária Rota do Oeste, que administra a BR-163 em Mato Grosso, é a primeira concessão rodoviária do Brasil a implantar autonomia de abastecimento para veículos elétricos nos 855 quilômetros concedidos – de Itiquira a Sinop -, transformando-se no único corredor com capacidade para abastecimento elétrico do Centro-Oeste. Por prazo indeterminado, não há custo para recargas por parte dos usuários.

Ao todo, a empresa instalou seis postos em suas bases de atendimento às margens da rodovia, possibilitando aos proprietários de veículos elétricos percorrerem aproximadamente 1.200 quilômetros somente com o abastecimento disponibilizado no trecho sob concessão. As bases também abrigam veículos como ambulâncias e guinchos de apoio aos motoristas da BR-163 e contam com água, banheiro e sala de espera. Os pontos de recarga estão disponíveis nos municípios de Rondonópolis, Santo Antônio de Leverger, Várzea Grande/Cuiabá, Diamantino, Lucas do Rio Verde e Sorriso. As informações da localização dos totens e se estão operantes podem ser verificadas por aplicativo.

A iniciativa da Rota do Oeste atende aos valores de sustentabilidade preconizados pela empresa, aliada ao empenho em trazer o que há de melhor em tecnologia rodoviária para o principal corredor de escoamento de grãos do Brasil. Mato Grosso é líder na produção de soja, milho, algodão e carne bovina e manda sua produção para outros estados e também aos principais portos do Brasil para exportação.

“Tomamos esta ação para fomentar o crescimento do número de veículos elétricos ou híbridos em Mato Grosso, pois acreditamos que este é o futuro, inclusive para veículos de carga. Temos no nosso DNA a atenção ao meio ambiente e decidimos dar mais este passo”, comenta o diretor-presidente da Rota do Oeste, Júlio Perdigão.

Para a Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (ABRAVEi), este é um passo importante para a infraestrutura nacional, servindo como exemplo para que outras empresas adotem a tecnologia e fomentem a mobilidade elétrica no país. Segundo o presidente da ABRAVEi, Rogério Markiewicz, em todo o Brasil são cadastrados em torno de 35 mil veículos eletrificados, considerando os três modelos: 100% elétrico, híbrido plug-in e o híbrido simples. Considerando apenas os veículos movidos exclusivamente por energia elétrica são aproximadamente 3,5 mil unidades, de um universo de 45 milhões de veículos na atual frota licenciada no país.

“A mobilidade elétrica ainda está em crescimento e acredito que essa expansão não vai demorar. Atualmente, temos três principais dificuldades que barram esse desenvolvimento: o valor dos veículos, que ainda precisam ser importados, a falta de informações sobre os benefícios oferecidos e a infraestrutura rodoviária de abastecimento, que ainda é insuficiente. Por isso, não resta dúvida sobre a importância do trabalho realizado pela Rota do Oeste no impulsionamento desse mercado. É uma iniciativa exemplar”, explica Markiewicz.

No Brasil a oferta de pontos de recarga em trechos rodoviários, normalmente, é possibilitada por meio de parcerias entre o comércio local e as concessionárias de energia elétrica e/ou pela própria ABRAVEi.

O mais novo serviço disponibilizado na rodovia federal, em Mato Grosso, foi testado e aprovado pelo advogado Marcus Macedo, que somente em setembro percorreu o trecho sob concessão três vezes. Morador de Matupá, extremo norte do estado, o advogado é proprietário de um BMW i3 azul e afirma que agora não tem mais preocupação em viajar pela rodovia sob concessão. “Antes, eu precisava procurar lugares que me davam condições de recarregar o veículo e cheguei a usar o serviço de guincho da Rota do Oeste duas vezes por não conseguir abastecer. Isso mudou. Agora posso me programar e viajar tranquilo”.

Tecnologia

Os equipamentos instalados nas bases são do tipo de recarga semirrápida EVLink da Schneider Electric, 22kW AC, instalada pela Effix Engenharia, responsável pela instalação de mais de 30 pontos de recarga em todo o Brasil e na Bolívia. Diretor de Engenharia da Effix, Daniel Bermudez explica que o modelo garante a possibilidade de qualquer veículo utilizar o serviço no máximo de potência suportada pelo automóvel.

Como parte do serviço desenvolvido pela Effix para a Rota do Oeste está o uso do app, que possibilita ao motorista a checagem dos pontos disponíveis de abastecimento, disponibilidade de uso e ainda a chance de uma reserva do ponto de recarga com até 15 minutos de antecedência. “O aplicativo é um ‘up’ do projeto, deixa o usuário mais tranquilo e com a certeza de que poderá fazer o carregamento dentro do tempo planejado, sem precisar esperar por duas horas, caso tenha alguém utilizando o totem quando ele chegar”.

Para abastecer nos totens da Rota do Oeste, o motorista deve acessar e se cadastrar no aplicativo Tupinambá (disponível na App Store e Google Play ou pelo QR Code presente em cada estação). A plataforma possibilita ao usuário identificar mais de 750 pontos de abastecimento, incluindo os seis disponíveis na BR-163. Pelo aplicativo, o interessado pode verificar a disponibilidade de uso e a distância entre as estações. Para iniciar a recarga, é preciso realizar a leitura do QR Code no totem de abastecimento.  

Pontos de recarga e uso do serviço

Rondonópolis – SAU 02, km 73
Santo Antônio de Leverger – SAU 06, km 338,6 da BR-364
Várzea Grande – SAU 08, km 434,6 da BR-364
Diamantino – SAU 12, km 546,9
Lucas do Rio Verde – SAU 14, km 640,7
Sorriso – SAU 17, km 784,7

Sustentabilidade

Sempre com foco no meio ambiente, a oferta de recarga de veículo elétrico pela Rota do Oeste vem para complementar o leque de ações já realizadas pela Concessionária em Mato Grosso. Os serviços desenvolvidos pela empresa nos sete anos de concessão colocaram a BR-163/MT, por dois anos consecutivos, como uma das cinco rodovias federais do Brasil que melhor desempenham atividades voltadas ao cuidado com o meio ambiente e às práticas de preservação, de acordo com o Índice de Desempenho Ambiental (IDA) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A Rota do Oeste recebeu ainda o Selo Verde, validado pelo Conselho Nacional de Defesa Ambiental (CNDA), que avalia as soluções ecológicas e ambientais existentes nos serviços prestados.

FONTE: Rota do Oeste

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