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Brasil lança a primeira bateria de Nióbio que junto com o grafeno promete revolucionar mercado mundial de cargas pesadas

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Brasil conta com 1/3 das reservas de grafite (ou grafita) e aproximadamente 97% do Nióbio, que casado com o grafeno irá revolucionar o destino da humanidade

As gigantes mundiais Volkswagen Caminhões e Ônibus – VWCO e a CBMM – Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração se uniram com a missão de criar a super bateria de Nióbio. A multinacionais fecharam um acordo para desenvolverem e produzirem super baterias para veículos elétricos de grande porte, utilizando o metal tão precioso e abundante no Brasil, o nióbio. Com elas os automóveis serão recarregados em menos de dez minutos e terão maior autonomia. Além disso, em paralelo, a CBMM está desenvolvendo novas tecnologias com óxidos de grafeno.

A solução pode colocar o Brasil em posição de destaque no segmento ao unir a CBMM, empresa que trabalha no desenvolvimento de novas tecnologias com nióbio, e a Volkswagen, responsável pelo funcionamento dessas baterias em cada veículo.

Bateria de Nióbio está sendo desenvolvida há três anos numa parceria com a japonesa Toshiba

De acordo com o vice-presidente da CBMM, Ricardo Lima, a bateria de Nióbio está sendo desenvolvida há três anos numa parceria com a japonesa Toshiba. “Pela primeira vez estamos implementando esta solução que, devido ao uso do óxido de Nióbio no ânodo da bateria, permitirá uma operação de carregamento ultrarrápido, em menos de 10 minutos, maior durabilidade, vida útil e segurança”, informa o executivo.

Segundo a Volkswagen, maior produtada global de veículos, o acordo com a CBMM é estratégico, pois a empresa está consolidada como uma referência mundial no desenvolvimento de novas tecnologias com nióbio para baterias de íons de lítio. Já a VW Caminhões e Ônibus entrará com sua expertise para estabelecer o comportamento dessas baterias em veículos, com todos os parâmetros de segurança e qualidade para concretizar o desempenho esperado.

CBMM anuncia R$ 7 bilhões de investimentos para novas tecnologias com óxidos de grafeno e vai produzir 185 mil ton de nióbio por ano.

A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) anunciou nova rodada de aportes para projeto de expansão de sua unidade em Araxá, no Alto Paranaíba, em Minas Gerais. O plano de investimento de R$ 7 bilhões, recém anunciado pela Companhia, segue voltado para o aumento da capacidade de produção de nióbio. Além disso, a companhia está desenvolvendo novas tecnologias com óxidos de grafeno na unidade.

Na frente de mobilidade há investimentos em tecnologias para baterias elétricas e em outros materiais avançados para o segmento automotivo, por exemplo. Além disso, a companhia está desenvolvendo novas tecnologias com óxidos de nióbio e grafeno, elementos que apresentam grande sinergia em aplicações para este segmento.

“Mas as aplicações não param por aí. O nióbio também é um metal relevante para a transição energética global, contribuindo para a construção de cidades mais inteligentes, sendo um elemento fundamental para fontes alternativas de energia“, completa.

Brasil ganha a primeira e maior fábrica de produção de grafeno da América do Sul, capaz de produzir até 5000 Kg por ano, que junto com o nióbio vai revolucionar o destino da humanidade

A inauguração da primeira e maior fábrica de produção de grafeno, em escala industrial da América do Sul, que aconteceu no dia 09 de julho, contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. A unidade terá capacidade de produzir até cinco mil quilos de alta qualidade por ano.

Em seu discurso o presidente, Jair Bolsonaro, destacou o potencial brasileiro: “Temos uma pátria abençoada. Voltando à tabela periódica, temos toda ela aqui no Brasil. Inclusive naquilo que é raro. Temos aí por volta de 1/3 das reservas de grafite, ou grafita, em vários estados. Temos, aproximadamente, 97% do Nióbio, que casado com grafeno, realmente vão revolucionar o destino da humanidade”, disse.

FONTE: Click Petróleo e Gás (CPG)

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