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China cortará pela metade tarifas sobre algumas importações dos EUA

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O Ministério das Finanças afirmou em comunicado que tarifas adicionais aplicadas sobre alguns produtos serão cortadas de 10% para 5% e outras de 5% para 2,5%.

A China afirmou na quinta-feira (6) que irá cortar pela metade tarifas adicionais aplicadas a 1.717 produtos dos Estados Unidos no ano passado, após a assinatura da Fase 1 do acordo que garantiu uma trégua na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Embora o anúncio retribua ao compromisso dos EUA segundo o acordo, também é visto por analistas como uma ação de Pequim para ampliar a confiança em meio ao surto do coronavírus que afetou as empresas e o sentimento do investidor.

Jogando dúvidas sobre o cenário imediato, entretanto, está a perspectiva levantada na mídia local de que Pequim pode invocar uma cláusula relacionada a desastres no acordo comercial, o que pode permitir que evite repercussões mesmo se não conseguir cumprir totalmente o objetivo de compras de produtos dos EUA e serviços para 2020.

O Ministério das Finanças da China afirmou em comunicado que, a partir das 2h01 (horário de Brasília) de 14 de fevereiro, tarifas adicionais aplicadas sobre alguns produtos serão cortadas de 10% para 5% e outras de 5% para 2,5%.

O ministério não informou o valor dos produtos afetados pela decisão, mas os produtos que se beneficiam da nova regra fazem parte dos US$ 75 bilhões em produtos que a China anunciou no ano passado que receberiam tarifas de 5% a 10%, o que entrou em vigor em 1 de setembro.

Em comunicado separado, o Ministério das Finanças disse que as reduções das tarifas correspondem àquelas anunciadas pelos EUA sobre os produtos chineses, que também estão programadas para 14 de fevereiro. Outros ajustes dependerão da evolução da situação econômica e comercial bilateral, disse o ministério.

Bolsas sobem

Os índices acionários da China subiram pela terceira sessão seguida nesta quinta-feira após a decisão de cortar pela metade as tarifas aplicadas contra alguns produtos dos Estados Unidos. A medida visa aumentar a confiança empresarial e do investidor em meio ao surto de vírus que afetou a atividade econômica.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 1,86%, enquanto o índice de Xangai teve alta 1,72%.

Durante o pregão, ambos os índices atingiram o nível mais alto desde 23 de janeiro, pouco antes de os mercados fecharem para o Ano Novo Lunar quando o coronavírus se espalhou mais.

O subíndice do setor financeiro ganhou 1,3%, o de consumo avançou 2,5%, o imobiliário teve alta de 0,9% e o subíndice de saúde ganhou 2,9%.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 2,38%, a 23.873 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 2,64%, a 27.493 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 1,72%, a 2.866 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 1,86%, a 3.899 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 2,88%, a 2.227 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,52%, a 11.749 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,98%, a 3.231 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,05%, a 7.049 pontos.

FONTE: G1

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