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Com localização estratégica, governo federal analisa melhorias em portos rondonienses

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Os desafios de modernizar a logística comercial em Rondônia, tanto quanto no Brasil, confrontam décadas de investimentos concentrados nas rodovias. Com uma localização estratégica na Região Norte do país e uma produção agropecuária de destaque internacional, os caminhos para um escoamento mais eficiente da produção local passam pelo desenvolvimento portuário, e principalmente que agreguem os diversos modais viários. Este tema foi abordado nesta segunda-feira (5), nas reuniões do governador de Rondônia, Marcos Rocha, junto a órgãos do governo federal em Brasília.

A primeira audiência do dia foi com o secretário nacional dos Portos e Transportes Aquaviários substituto, Fábio Lavor Teixeira. Rocha pontuou a importância dos portos tanto para o comércio nacional como internacional. “Rondônia tem uma fronteira enorme com a Bolívia. O país vizinho tem diversos insumos agrícolas, bem como sal mineral, fosfato e ureia. Além disso eles têm grande interesse em comprar nossos produtos”, ressaltou o governador.

O diretor presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), Amadeu Hermes da Cruz, enumerou que a construção e aparelhamento dos portos em Costa Marques, Guajará-Mirim e Machadinho do Oeste são fundamentais para o desenvolvimento do Estado e da Região Norte. Ele reforçou o interesse do país andino na parceria comercial e encaminhou demandas para a efetivação do terminais. “Precisamos do alfandegamento e de scanners principalmente”, disse. Hermes também explicou que os produtos agrícolas adquiridos chegam a representar 50% de economia para o produtos.

A equipe técnica do secretário Fábio se comprometeu em avaliar o trâmite dos portos e explicou as formas mais rápidas dos projetos acontecerem. Ele demonstrou que em um dos projetos recebeu ofício na mesma segunda-feira, com correções de projetos a serem resolvidos. “Nós implementamos prazos bem específicos nos processos, de modo que se forem ajustadas as pendências encaminhadas, em aproximadamente 60 dias já teremos o aval da consultoria jurídica”, agendou.

DNIT

O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), general Santos Filho, recebeu o coronel Marcos Rocha para tratar da melhoria de portos. O diretor listou a situação de diversas estruturas portuárias. Ele citou situações, onde será preciso uma análise da procuradoria do Estado de Rondônia, para verificar se cabe ajuizamento da execução de convênios. “Há legislações semelhantes à de Rondônia, no Amazonas e no Pará, então podemos executar uma ação conjunta que de celeridade aos projetos”, explicou.

MAPA

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, recebeu o governador Marcos Rocha, que solicitou apoio para desenvolvimento do setor em Rondônia. “Tenho visto entrevistas sobre a qualidade do café do estado e realmente vocês têm ultrapassado estados que já tinham mais tradição neste plantio”, pontuou a ministra. Marcos Rocha exemplificou casos que grandes produtoras de café estão indo para Rondônia e inclusive trabalhando em conjunto com os índios. “Temos interesse em ajudar com que eles se desenvolvam, como qualquer produtor brasileiro que ganha dinheiro pelo trabalho”, disse.

O secretário de Estado da Agricultura de Rondônia (Seagri), Evandro Padovani, falou sobre a ação estadual de manter o gado livre de aftosa, sem vacinação. “Temos um rebanho de mais de 14 milhões de cabeças e uma carne de excelente qualidade, que é exportada para vários países”, afirmou.

A ministra orientou que um dos futuros da boa exportação de proteína bovina é um trabalho de rastreabilidade. Segundo ela, há mercados consumidores bastante preocupados com a procedência. “Segundo o modelo comercial e a realidade rondoniense, seria possível vocês implementarem este procedimento. Acredito que isso ajudará a mais mercados escolherem o rebanho de lá”.

Ainda, durante a reunião, o governador solicitou um acompanhamento de perto do ministério sobre o projeto do Ceasa de Rondônia. Ele revelou que o custo aproximado é de R$ 33 milhões. O Ceasa ficará situado a 17 quilômetros de Porto Velho na BR-364 em frente ao Distrito Industrial.

FONTE: Rondôniagora

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