Dependendo da amplitude e duração da pandemia do coronavírus, a Ásia pode se transformar em destino para metade das exportações brasileiras. Isso ainda este ano, segundo informações do portal Valor Econômico.
O avanço do coronavírus já gerou repercussões nas contas externas. E, também deve acelerar uma queda de paradigma na balança comercial. A avaliação foi feita pelos integrantes da equipe econômica, do governo Bolsonaro.
Os mercados asiáticos já representaram até o fim de março, 44,5% das vendas do Brasil no exterior. Já neste mês de abril, devem fechar acima de 45% na exportação.
A tendência é de que o aumento da participação na exportação venha a ocorrer. Devido ao perfil exportador, conforme afirmou um auxiliar do ministro Paulo Guedes: “Numa crise como essa, as pessoas compram menos chapéu de feltro, bolas de tênis e bombas de motor para piscina. Mas, elas continuam comprando alimentos, proteínas, itens básicos.”
Produtos do mercado de exportação
Os principais produtos exportados à China, são: soja, petróleo, minério de ferro, carne bovina, carne de frango e suína. Mesmo com os acontecimentos no país asiático, a China comprou quase 5% a mais de produtos brasileiros.
Outros mercados do continente asiático também vinham despontando, no período entre janeiro e março. Como Cingapura (256%), Coreia do Sul (19%) e Malásia (15%).
Estes mercados têm a vantagem de estarem controlando melhor o avanço do vírus. Por isso, é provável que possam “abocanhar” uma fatia maior nas exportações brasileiros, nos próximos meses deste ano.
Mas, em relação a outros mercados importantes para o Brasil, houve queda no acúmulo do primeiro trimestre. Foram eles a América do Norte (-15%), América do Sul (-13%) e no Oriente Médio (-27%). Para a União Europeia e África, as exportações apresentaram estabilidade.
FONTE: Eu quero investir