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Especialista contábil vê início de era econômica ‘fantástica’ para Mato Grosso

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Com vasta experiência e acompanhamento na condução da pauta econômica de governo, o economista Bolanger José de Almeida, graduado em ciências contábeis pela UFMT e mestre em contabilidade pela PUC/SP, foi o entrevistado de quarta-feira (14), do Programa Veracidade, da TV Cuiabá, HDTV 47.1. Ele analisou o governo Mauro Mendes (DEM) e falou da aprovação de reformas para reequilibrar as contas públicas no Estado.

Segundo ele, uma projeção futura para Mato Grosso é “fantástica”. Bolanger cita o empréstimo que o governo espera assinar em breve com o Banco Mundial, o Fethab II, criado por Mendes, as medidas adotadas no início do governo e a reforma de julho da Câmara Federal. “Na reforma de julho na Câmara deve ter de R$ 1 bi a 1,5 bilhões a mais nos cofres do Estado, a partir do ano que vem, pelos meus cálculos. Então, analisando por baixo, vamos colocar R$ 1 bi e mais os 500 milhões do Fethab II, por ano no Estado. Só aí o governo mato-grossense já viabilizou o governo”, disse.

Sobre o empréstimo com o Banco Mundial para pagar uma dívida dolarizada com o Bank of America, o economista citou que o governo tem 250 milhões de dólares com o bank of américa. “Fez com o empréstimo quando o dólar eram dois reais, hoje está quatro. Aumentou quase cem por cento. Ele vai passar essa dívida para 20 anos. Atualmente está saindo mais de 300 milhões de reais por ano do caixa do Estado. O empréstimo vai dar uma folga muito grande, para o governo. A forma como foi programado o novo empréstimo, na minha avaliação, não foi um mal negócio. E tem uma trava no dólar, não é igual hoje. Essa é a situação do Estado, vai começando a ficar tranquila”, disse.

Bolanger citou que no começo do ano o governo aprovou o Fethab II, que vai colocar mais de R$ 500 milhões anuais nos cofres do Estado. “Então, quer dizer, são mais 500 milhões. Se o governo do Estado conseguisse receber a lei Kandir, é outra vertente. Tinha a discussão de duas vertentes, uma receber e a outra cancelar”. Com a Lei Kandir cancelada, conforme o economista, o Estado poderia tributar esses produtos.

“A união quer fazer cartaz com chapéu alheio. Mato Grosso recebeu até 2017, 500 milhões, mas nós poderíamos estar arrecadando R$ 5 bilhões de reais anuais, essa é a perda com a lei Kandir”, afirmou. Conforme Bolanger, os R$ 500 milhões da Lei Kandir representa apenas dez por cento do que o Estado poderia estar arrecadando anualmente. “Se colocasse o ICMS em cima dos produtos imunes de taxação, a receita seria bem maior. Mas o produtor vai gritar, vai pular. O agronegócio tem gerado emprego, qualidade de vida, mas uma gama da sociedade não se beneficia disso”, argumentou.

“Então, veja bem, uma projeção futura para Mato Grosso é fantástica. Nós temos mais o Fethab I, que destinou recursos para os municípios, que era para ser usado para estradas e habitações. Do governo Dante para cá, com o Fethab, nós tivemos seis mil quilômetros de estradas asfaltadas em Mato Grosso. E agora, inteligentemente, Mauro Mendes fez mais ainda. Temos as artérias de estradas, o governo, para interligar nessas artérias, tanto estaduais quanto federais, fez convênio com associações de produtores sem fins lucrativos e isso vem garantindo mais asfalto, e tudo é feito com a participação dos órgãos de controle”, resumiu.

Formado em Administração Contábil e Financeira pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Bolanger Almeida tem mestrado em Contabilidade e Atuária pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP, doutorando em contabilidade pela Universidade Nacional de Rosário Central – Argentina, foi secretário da Prefeitura de Cuiabá por duas vezes, ocupou o cargo de Presidente do CUIABÁPREV, sub-secretário de Fazenda do Estado de Mato Grosso,  sub-secretário de Planejamento do Estado e participa efetivamente do crescimento da UFMT desde 1975, como Reitor de Planejamento da UFMT, auditor chefe da UFMT, diretor da Faculdade de Administração, Economia e Ciências Contábeis da UFMT. Coordenador dos cursos de contábeis da UFMT e do UNIRODON.  Atuou no projeto que criou o Campus da UFMT e do IFMT de Várzea Grande e os projetos da UFMT para criação dos Campi de Rondonópolis, Sinop e Pontal do Araguaia.

FONTE: O Documento

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