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Exportações brasileiras de café devem superar 3,0 mi de sacas em outubro

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O Brasil vem mantendo um forte fluxo nas exportações de café em outubro, mantendo o ritmo sólido que trouxe desempenho recorde para os embarques em 2018/19 (julho/junho).

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de café em grão em outubro, até o dia 20, com 14 dias úteis contabilizados, foram de 1.989.100 sacas de 60 quilos (média diária de 142,1 mil sacas), com receita de US$ 231,2 milhões (US$ 16,5 milhões) e um preço médio de US$ 116,20 por saca. Como comparação, em setembro de 2019 as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,693 milhões de sacas, e alcançaram 3,276 milhões de sacas em outubro de 2018. Assim, tomando somente o café em grão, o país deverá chegar próximo da marca (ou superar) de 3,0 milhões de sacas. Somando os embarques de café industrializado (torrado e moído e solúvel), certamente o volume passará deste patamar de 3,0 milhões de marcas. Tem sido um nível observado pelo mercado internacional e que traz tranquilidade para o abastecimento global, justificando o cenário de cotações pressionadas nas bolsas. A receita média diária obtida com as exportações de café em grão foi de US$ 14,446 milhões na terceira semana de outubro (14 a 20). A média diária até agora no mês é de US$ 18,215 milhões, 2,0% superior no comparativo com a média diária de setembro de 2019, que foi de US$ 17,851 milhões. Em relação a outubro de 2018, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 21,948 milhões, a receita média de exportações de café de outubro/2019 até agora é 17,0% menor, conforme os dados acumulados até o dia 20. No balanço semanal para o café arábica na Bolsa de Nova York, o preço subiu de 92,90 centavos no fechamento da quinta-feira, dia 17 de outubro, para encerrar esta quinta-feira (24) a 96,45 centavos de dólar por libra-peso. No comparativo, assim, houve aumento de 3,8%. Recuperação técnica e a queda do dólar contra o real no Brasil garantiram sustentação para ganhos nos dias 18, 21 e 22 de outubro. Mas, depois o mercado perdeu terreno novamente dias 23 e 24, refletindo a tranquilidade no abastecimento de café e pressionado pelas boas chuvas no cinturão cafeeiro do Brasil, com vistas à safra de 2020. Desse modo, o mercado global mostra seguir sob a pressão da ampla oferta, com embarques brasileiros sólidos e boas perspectivas para a safra do Brasil em 2020. Para completar, há a pressão ao final do ano agora com a chegada da safra de outras importantes origens, como Vietnã e Colômbia. Ou seja, quando NY esboça recuperação, logo bate em resistências, com o quadro cômodo para os consumidores pesando sobre as cotações.

FONTE: Cafeicultura


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