De acordo com documento desenvolvido pela Secretaria Executiva do Agronegócio do Ceará, Estado aumentou participação em exportações tanto no mercado regional quanto nacional
As exportações do agronegócio cearense evoluíram 47,7% em 2021. Os dados fazem parte de documento produzido pela Secretaria Executiva do Agronegócio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará. As exportações totais chegaram a 2.738,3 bilhões de dólares, o que consolida o Ceará na terceira posição entre os maiores exportadores do setor no Nordeste, atrás de Bahia e Pernambuco, que tiveram resultados bem mais modestos (altas de 26,3% e 29,5%, respectivamente).
Ainda de acordo com os dados, a participação da balança comercial do agronegócio cearense aumentou. Agora, corresponde a 12,94% no Nordeste (em 2021 era de 11,48%). E a 0,98% do resultado nacional (em 2021 era de 0,88%).
O levantamento da Sedet tem por base os dados do ComexStat do Ministério da Economia. E, ainda segundo os dados, os principais resultados de crescimento das exportações do agro cearense ficaram por conta das flores e produtos de floricultura, que cresceram 410,9% em valor exportado, e dos produtos de conserva de peixe, com avanço de 147% no valor exportado.
Os produtos com maior valor exportado são castanha de caju, com US$ 90.222,8 milhões, depois vêm as frutas (US$ 80.077,9), lagostas (US$ 64.380,4).
Frutas
Olhando mais detalhadamente o setor de frutas, destaque para a exportação de melões, que alcançou US$ 57.038,3 milhões e cresceu 13% entre 2020 e 2021. As melancias foram outro destaque, com US$ 10.446,4 milhões em valor exportado e com expressivo crescimento de 25,8%.
Outro crescimento expressivo em exportação na fruticultura cearense vem da cadeia da banana, que teve US$ 7.920,5 milhões em vendas ao Exterior, alta de 32,1% em um ano.
Observando o ranking nacional, o Ceará é o segundo estado em exportações de melões, melancias e bananas. No caso das duas primeiras culturas, só fica atrás do Rio Grande do Norte. No último cenário, fica atrás de Santa Catarina.
FONTE: O Povo