Brasil movimentou US$ 179,7 mi em exportações de maquinário para mineração em 2021.
Diversas empresas brasileiras apresentaram inovações para o setor de mineração e energia durante a Exponor 2022. A feira aconteceu entre 13 e 16 de junho em Antofagasta, Chile, e contou com a presença de seis companhias brasileiras convidadas para participar do estande coletivo promovido pelo Programa Brazil Machinery Solutions (BMS), ação criada para fortalecer a imagem brasileira como fabricante de bens de capital mecânicos com tecnologia e competitividade, fruto da parceria entre Abimaq e ApexBrasil.
O evento, que ocorre a cada dois anos, contou com aproximadamente 700 expositores e cerca de 40 mil visitantes. O foco desta edição foi a sustentabilidade, sendo que a projeção de geração em negócios foi de US$ 850 milhões para este ano. Ao todo, 19 projetos sobre tecnologias e inovações para a indústria da mineração e energia foram exibidos durante a feira.
As empresas Fewtec, Henfel, Netzsch, Neuman & Esser, Porta Cabos e Steinert foram as representantes brasileiras durante a Exponor. Entre os principais mercados com volume de negócios na feira estão o Chile, Argentina, Peru e a Austrália. Ao todo, as companhias realizaram 134 novos contatos comerciais e estimam faturar, juntas, US$ 1,08 milhão nos próximos 12 meses.
O Brasil exportou US$ 179,7 milhões em máquinas e equipamentos para mineração em 2021. Com participação de 22,4% neste setor, o maior destino de maquinários foram os Estados Unidos, que proporcionou faturamento de US$ 40,2 milhões. O Chile movimentou US$ 19,9 milhões, aumentando suas importações em 26,3%, na comparação entre 2020 e 2021. As exportações para o Peru atingiram US$ 13,9 milhões no ano passado. Países como o México e o Paraguai também estão entre os destinos de mercadorias brasileiras, sendo que as negociações em 2021 foram, respectivamente, de US$ 9,9 milhões e US$ 9,2 milhões no período.
Entre as máquinas e equipamentos brasileiros mais exportados no segmento de mineração estão as partes de máquinas e aparelhos para selecionar, peneirar, separar, lavar, esmagar, moer, misturar ou amassar terras, pedras ou minérios. Estes produtos totalizaram US$ 94,4 milhões em vendas em 2021, participação que equivale a 52,6% de todos os maquinários comercializados no setor.
O Chile, segundo maior parceiro comercial do Brasil no setor, importou essas tecnologias, que totalizaram movimentação de US$ 15,5 milhões em 2021 – tais maquinários brasileiros representaram 78,3% das importações chilenas no setor.
FONTE: Monitor Mercantil