Todas as alternativas de possível abastecimento, inclusive importações, são estudadas e analisadas neste momento. Ocorre que, da Argentina, os Feijões disponíveis são pretos. Certamente virão para o Brasil. Outras possibilidades, como Estados Unidos, estão sendo descartadas, uma vez que os Feijões somente chegariam aos portos brasileiros no mês de abril. Portanto, este argumento para fundamentar uma oferta por Feijão-carioca abaixo dos valores praticados não são válidos.
É da natureza humana precaver-se com mais do que necessita.
A imprensa está repercutindo esta semana, com intensidade, a escassez. Quem não precisa mais do que 1 ou 2 quilos para o mês vai comprar o dobro com medo da falta. E este valor vai potencializar o efeito da falta de produto. Quando chegamos a este ponto em outras ocasiões, mais notadamente no ano de 2016, com a soma de produtores e cerealistas com algum estoque mais o consumidor aumentando a demanda por medo da falta, sim, isso alavancou ainda mais as altas no preço.
Todos perderam o medo, tanto que ontem houve pelo menos um negócio reportado por R$ 315 por saca de 60 quilos em Goiás. Muitos e muitos lotes vêm sendo vendidos por R$ 300 ou por volta disso. Assim, está consolidado, pelo menos por agora, este patamar e o avanço para um novo objetivo, como R$ 350, passa a ser perseguido.
O Feijão-preto teve raras vendas ontem e todas ficaram ao redor de R$ 200, FOB Paraná.
FONTE: Notícias Agrícolas