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Importação de eletricidade nos primeiros cinco meses do ano atingiu máximo histórico

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Nunca como em 2022 o sistema elétrico nacional tinha importado tanta eletricidade de Espanha no período de janeiro a maio, revelou a REN. Importações abasteceram 21% do consumo elétrico nos primeiros cinco meses do ano.

Portugal atingiu entre janeiro e maio uma importação de eletricidade de 4402 gigawatts hora (GWh), o que traduz um novo máximo histórico para este período do ano, batendo o anterior recorde de importação, que datava de 2008, quando, de janeiro a maio, o sistema elétrico nacional importou de Espanha 4203 GWh.

Os dados são da REN – Redes Energéticas Nacionais e mostram que nos primeiros cinco meses deste ano as importações pesaram 21% no consumo de eletricidade do país. As renováveis abasteceram 49% (26% foi energia eólica, 12% hídrica, e o resto biomassa e fotovoltaica). A produção das centrais de ciclo combinado a gás natural contribuiu com os restantes 30%.

“No acumulado do ano, o consumo de energia elétrica cresceu 2,7%, ou 3% com correção da temperatura e dias úteis. O índice de produtibilidade hidroelétrica registou 0,35 (média histórica igual a 1), o de produtibilidade eólica 0,95 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade solar 1,06 (média histórica igual a 1)”, informou a REN em comunicado.

Considerando apenas o mês de maio, o consumo de energia elétrica manteve a tendência de crescimento dos últimos meses, registando uma variação mensal homóloga de 2,9%, ou de 1,9%, com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

As renováveis contribuíram para 45% do consumo de eletricidade de Portugal em maio, o gás contribuiu com 33% e a eletricidade importada chegou a 22%.

No mercado de gás natural, registou-se em maio um crescimento de 3,2%, resultado de uma quebra de 22% no mercado convencional (abastecimento a famílias e empresas), compensada pela subida no segmento de produção de energia elétrica, que registou um aumento homólogo de cerca de 70%. O abastecimento foi efetuado integralmente a partir do terminal de GNL (gás natural liquefeito) de Sines, mantendo-se exportações através da interligação com Espanha.

“No período de janeiro a maio, o consumo acumulado anual de gás natural esteve praticamente em linha com o verificado no mesmo período do ano anterior, registando um crescimento global de 0,2%, resultado de uma quebra de 23% no segmento convencional e de um crescimento de 67% no segmento de produção de energia elétrica”, explica a REN no comunicado.

FONTE: Expresso

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