O Brasil importou mais de US$ 2,3 milhões em máquinas destinadas ao trabalho com roupas e itens de couro no 1º semestre de 2019, segundo dados da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos para Confecção (ABRAMACO) e do sistema Comex Stat, responsável pelos dados do comércio exterior brasileiro. A alta foi de 85% em relação ao mesmo período do ano passado, quando as importações chegaram a US$ 1,5 milhão.
A Andrade Máquinas, principal distribuidora de maquinário de costura industrial e doméstica no país, destaca que este tipo de vestuário tem alta na demanda no inverno no Brasil e que as vendas da companhia acontecem especialmente para as regiões onde a temperatura é mais rígida neste período do ano. “Aproximadamente 80% das nossas transações são feitas para essas regiões, sendo 50% para o Sul e 30% para o Sudeste”, apontou o supervisor de Vendas da empresa, Railton Rodrigues. Das máquinas distribuídas pela Andrade, há opções a partir de R$ 3 mil.
Para Rodrigues, a alta nas importações do maquinário também tem relação com a boa expectativa da indústria no pós-crise, o que reflete o cenário positivo. “Quando o mercado volta a aquecer, as indústrias voltam a contratar, a investir e, consequentemente, retomam as compras de máquinas para compor e melhorar a produção”, completa.
Ainda segundo o supervisor, a indústria do couro é bastante diversificada. “Há espaço na área de vestuário, acessórios, como cintos, bolsas, carteiras, além de calçados e estofados, como para a linha automotiva, sem falar em outros produtos especiais, como selas e arreios para animais”.
Quanto às máquinas utilizadas, o material a ser costurado influencia na escolha. “O couro é um material que requer certos cuidados para ser costurado. Por essa razão, a escolha da máquina certa deve ser feita com bastante cautela e com o auxílio de profissionais especializados no segmento para uma compra assertiva e um pós-venda com suporte técnico de excelência”, conclui Rodrigues.
FONTE: Último Instante
