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Mesmo com alta do dólar, importação de mercadorias via remessas bate recorde em 2019

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Segundo o órgão, alta nas importações pode refletir incremento do comércio eletrônico; dólar médio subiu 7,34% no ano passado. Números foram divulgados nesta quinta pela Receita.

A importação de mercadorias via remessas internacionais bateu recorde em 2019, apontam números da Secretaria da Receita Federal divulgados nesta quinta-feira (5). O resultado positivo foi registrado mesmo com a alta do dólar, que encarece os produtos buscados no exterior.

Na comparação entre os últimos dias de 2018 e de 2019, a variação do dólar foi moderada, de 3,5%. Segundo o Banco Central, no entanto, o dólar médio do ano passado ficou em R$ 3,95, contra R$ 3,66 em 2018 – uma diferença de 7,34%.

No ano passado, informou a Receita, foram importados 81,091 milhões de produtos pelas empresas de “courier”, como os Correios. O número é 9,65% maior que os 73,264 milhões de itens importados em 2018, e indica 7,82 milhões a mais de unidades compradas lá fora para entrega no Brasil.

Nesta quinta, até as 16h, a moeda norte-americana operava acima de R$ 4,60. De 1º de janeiro até o fim do pregão de quarta (4), o dólar já acumulava alta de 14,20%.

“Como não houve nenhuma alteração substancial da nossa legislação, nem dos nossos procedimentos, não vemos nenhuma explicação para esse crescimento. Provavelmente é o crescimento natural do comércio eletrônico, ainda que o dólar esteja com essa tendência de alta”, afirmou o subsecretário de Administração Aduaneira da Receita Federal, Fausto Vieira Coutinho.

De acordo com o Fisco, a maior parte das importações no ano passado (78 milhões de produtos) ocorreu por meio das remessas postais. Elas são utilizadas principalmente para importações por pessoas físicas, em itens de “e-commerce”, quando se busca um canal de baixo custo.

Além das remessas postais, também existem as remessas “expressas”. Essas operações são utilizadas preferencialmente por empresas, que buscam mais agilidade nas importações. O custo do envio é maior, mas há a possibilidade de que pessoas físicas escolham essa modalidade.

Arrecadação

Pelas regras em vigor, estão isentos de tributação produtos de até US$ 50 importados via Correios ou empresas de “courier”. Produtos acima deste valor estão sujeitos a uma tributação de 60%, lembrou o órgão.

De acordo com a Receita Federal, a arrecadação com as remessas internacionais foi de R$ 734,524 milhões, com alta de de 13,74% em relação aos R$ 645,817 milhões do ano anterior.

Os dados, segundo o órgão, levam em consideração impostos e multas recolhidos utilizando a Declaração de Importação de Remessa (DIR), registrada no Siscomex Remessa.

FONTE: G1

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