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Porto Murtinho vai escoar 30% da produção do Estado

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Atualmente, o município é o quarto maior caminho para a exportação da agropecuária; objetivo é ampliar a capacidade

O município de Porto Murtinho, localizado na região sudoeste do Estado, tem a intenção de ser um dos maiores entrepostos comerciais do Brasil. 

Com dois terminais portuários em operação, uma cidade com capacidade de armazenamento de 30% de grãos em 2020. Dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex / MDIC) apontam que atualmente a cidade é a quarta principal porta de saída da soja em grão sul-bruto, até maio de 2020, com uma participação de 7,95% de tudo o que foi exportado. 

Levantamento ainda indica que em todo o ano passado a cidade enviou 244 milhões de toneladas de grãos ao exterior, ou US $ 81,54 milhões de dólares. 

De acordo com o prefeito de Porto Murtinho , Derlei Dellevati, atualmente com dois terminais em funcionamento ou o município tem capacidade de enviar 30% do safra 2019/2020 para o exterior. 

“Em 2020, devemos reduzir de 20% a 30% a produção do Mato Grosso do Sul através dos nossos terminais. 

Antes de uma capacidade muito menor que já está sendo ampliada. 

Isso é porque é o primeiro ano de novo terminal em operação. Crie que a tendência é aumentar muito a viabilidade e a eficiência do porto, e trazer o desenvolvimento para a nossa região. 

Hoje, em média, são 100 carretas descarregadas por dia e a ideia é de 400 caminhões passados ​​diariamente ”, afirmou Dellevati. 

Mato Grosso do Sul colhe safra 2019/2020 de soja 11.325 milhões de toneladas de oleaginosa. Desenvolver uma capacidade de escoamento (30%) de Porto Murtinho, são mais de 3 milhões de toneladas de soja embarcadas no município. 

Atualmente são dois terminais, a Agência Portuária de Porto Murtinho (APPM) e o Grupo FV Cereais inaugurado no início de 2020. 

O objetivo é que duas novas instalações ampliem a capacidade de operação do município. “Temos mais duas áreas portuárias compostas por empresas para construção de mais dois terminais. E temos uma perspectiva de vender outras áreas. 

Os empresários viram uma grande alternativa econômica de exportação fluvial. Neste caso [através de Murtinho] esses produtos saem via Argentina e Uruguai ”, disse o prefeito. 

LOGÍSTICA

Com o início das operações do terminal da FV Cereais e o incremento de atividades no APPM, inicia-se a consolidação do plano de governo do Estado de transformação da cidade sul-mato-grossense em uma nova Paranaguá. 

De acordo com o secretário adjunto de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Ricardo Senna, o custo de produção é o principal problema tanto no Brasil quanto no Brasil.

“Dentro desses custos a logística tem um peso muito grande, a produção é um fator competitivo e merece toda a atenção das políticas públicas e do desenvolvimento. 

Quando em 2015 o secretário Jaime [Verruck] e o governador executaram ou decretaram a retomada do terminal em Porto Murtinho, aguardando a criação de mais um canal de escoamento da produção do Mato Grosso do Sul ”, disse Senna que ressaltou a importância da organização dos portos assumidos uma proporção ainda maior. 

“Ao mesmo tempo em que ocorreu essa abertura dos portos, também foi iniciada na China como grande comprador mundial e que saiu daqui pelo Pacífico e foi uma das economias mais curtas do Brasil. Você elimina uma série de carretas que faz o transporte rodoviário se dirigindo para Santos ou Paranaguá. 

Então, são canais importantes que realmente afetam o custo, aumentam as distâncias e, obviamente, isso dá mais lucro ao setor produtivo ”, detalhou Senna.

Além das cadeias produtivas já consolidadas, como grãos, carnes e celulose, a abertura do transporte fluvial abre perspectivas para outras cadeias. 

“Essa ampliação da capacidade de exportação dos portos é fundamental e estratégica. Cria uma rota alternativa não apenas para o Estado como também para o País. Existe inclusive a possibilidade de que parte da produção de Mato Grosso também venha para cá. 

Tudo isso dependerá de como a estrutura portuária de Porto Murtinho será desenvolvida, se ela tiver capacidade para isso, os investimentos que forem feitos, uma manutenção das BRs que vai até a cidade e a estrutura de suporte que seguirá ao longo das rodovias . 

Esse conjunto de fatores consolidos sim Porto Murtinho como um porto predominantemente exportador ”, finalizou o secretário-adjunto da Semagro, Ricardo Senna.

TERMINAIS

O terminal do grupo FV Cereais começou a operar em março devido à redução da capacidade de navegação, já que a profundidade estava comprometida. 

Conforme o empresário, Peter Ferter, sócio da FV Cereais, o investimento no terminal foi de R $ 110 milhões, e o entreposto quer enviar grãos e açúcar ao exterior e trazer fertilizantes no caminho inverso. 

“Nosso terminal é o mais moderno do Rio Paraguai , com capacidade de escoamento de 2 milhões de toneladas de soja. Ainda há algumas dificuldades fitossanitárias, mas com o tempo isso será resolvido. 

Dentro das dificuldades, este será um bom ano, mas em 2021 será um volume muito maior, já que temos contratos futuros fechados. 

Sabemos que o potencial de Porto Murtinho é grande. Estamos iniciando como licitação para ampliar, dobrar a capacidade estática de armazenamento e o terminal de fertilizantes, para levar soja e trazer fertilizantes ”, afirmou. 

Projeto já apresentado ao Governo do Estado pela Navios Logística América do Sul, investindo R $ 120 milhões na construção de um novo porto fluvial em Porto Murtinho. 

ROTA

Porto Murtinho se transforma em um polo exportador do Estado por hidrovia e rodovia, concentrando-se em um complexo portuário e corredor da Rota Bioceânica(Atlântico-Pacífico). 

A Rota Bioceânica vai encurtar até duas semanas após a chegada da produção local até a Ásia, pelos portos do Chile.

Na semana passada, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) lançou um aviso de licitação para contratar empresa que produz um projeto para o contorno rodoviário em Porto Murtinho, com acesso à Ponte Internacional Brasil / Paraguai e ao Centro Integrado de Controle de Fronteira. 

Um dos processos para implantação da Rota Bioceânica. 

Dentro do acordo, o Brasil ficou responsável por fazer o acesso pela rodovia BR-267. A implantação do contorno e acesso a redução de custos com frete e transporte.

FONTE: Correio do Estado

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