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Soja em alta e maior apetite chinês fazem agro representar 51% das exportações do Brasil

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Vendas para a China aumentaram 34,3% em julho, o que fez pais asiático responder por mais de um terço dos negócios

As vendas externas do agronegócio em julho representaram 51,2% no valor total exportado pelo Brasil. Ao todo, os negócios somaram US$ 10 bilhões no mês passado, alta de 11,7% em relação ao valor exportado em julho de 2019.

Os dados são do boletim Balança do Agronegócio, divulgado pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. Segundo o estudo, as importações do setor caíram 16,3%, atingindo US$ 982 milhões em julho. O saldo ficou em US$ 9 bilhões.

Produtos importantes da pauta brasileira de exportação agropecuária tiveram considerável aumento de volume comercializado: soja em grão (+39,4%), açúcar (+92,3%), celulose (+35,1%), algodão (+64,4%), carne suína (+45%) e carne bovina (+20,9%).

As exportações de soja em grão chegaram a 10,4 milhões de toneladas em julho e geraram US$ 3,61 bilhões em receitas. A China foi o principal país importador, registrando aquisições de 7,9 milhões de toneladas ou 75,8% da quantidade exportada pelo grão.

As vendas externas de açúcar subiram de US$ 526 milhões em julho de 2019 para US$ 964 milhões em julho de 2020, em um incremento de 83,4%. O aumento de 92,3% na quantidade exportada, que atingiu 3,5 milhões de toneladas, contribuiu para o aumento das exportações.

As vendas externas de celulose cresceram 35,1% em quantidade, mas a queda de 37,2% no preço médio do produto fez com que houvesse redução no valor de exportação, que ficou em US$ 480 milhões em julho de 2020 (-15,2%). Já o algodão, não cardado nem penteado, totalizou US$ 107 milhões, com vendas de 77 mil toneladas.

Entre as carnes, a suína e a bovina foram as que tiveram melhor desempenho. A expansão da carne bovina foi de 23%, com receita passando de US$ 631 milhões (julho de 2019) para US$ 776 milhões. O aumento ocorreu principalmente em função das vendas de carne bovina in natura à China, que cresceram 143,3%, atingindo US$ 375,50 milhões.

Já as exportações de carne suína tiveram incremento de 34,2% em valor, somando US$ 202 milhões em julho. A China também foi o país responsável pela alta nos negócios, tendo adquirido US$ 106,68 milhões de carne suína in natura brasileira em julho de 2020 (+90,3%). Já as vendas de carne de frango caíram de US$ 673 milhões para US$ 490 milhões (27,2%).

Quanto aos mercados compradores, o crescimento de quase US$ 1 bilhão nas exportações para a China explica a expansão das vendas externas em julho deste ano. Os negócios com o país asiático atingiram US$ 3,85 bilhões (aumento de 34,3%) ou uma participação de 38,4% de todo o valor exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio.

FONTE: Revista Globo Rural

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