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Amapá vai exportar 10 toneladas de açaí para os EUA

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O açaí do Arquipélago do Bailique, Amapá, agora em pó: exportação de 10 toneladas de açaí liofilizado movimenta R$ 2,4 milhões/mês

 A iniciativa pioneira de manejo comunitário do Arquipélago do Bailique, localizado no estuário do Amazonas, em Amapá, tem revelado um significativo potencial comercial. Liderados pela cooperativa Amazonbai, um grupo de 141 ribeirinhos está expandindo fronteiras com a primeira exportação de açaí liofilizado para os Estados Unidos. Este projeto não somente eleva o perfil internacional do açaí, mas também promove o desenvolvimento sustentável na região.

O açaí liofilizado, conhecido por seu valor nutricional e versatilidade, conquistou um espaço importante tanto no mercado local quanto no global. Segundo o presidente da Amazonbai, Amiraldo Picanço, a estratégia inclui a inovação e a busca pela agregação de valor ao produto, que também ganha espaço nos setores de cosméticos e farmacêuticos. A primeira remessa destinada aos EUA pesa 10 toneladas e promete movimentar cerca de R$ 2,4 milhões mensais para os trabalhadores da área.

Como se dá o manejo do açaí no Bailique?

O processo inicia-se com a coleta cuidadosa do açaí, uma prática que Simone Lobato Calandrini, uma das cooperadas, executa desde a adolescência. A jornada do fruto até a fábrica envolve uma viagem de barco de aproximadamente 12 horas até a cidade de Macapá, seguida de transporte rodoviário até a planta de processamento. Lá, ocorre o processo de liofilização, que preserva as propriedades nutricionais e organolépticas do açaí.

Quais são os benefícios dessa inovação para os ribeirinhos?

Além de abrir portas para o mercado internacional, a inovação empregada no processo de liofilização permite que os moradores do Bailique elevem significativamente seus padrões de vida. A renda gerada pela exportação é destinada diretamente às famílias envolvidas, garantindo não só uma melhora econômica, mas também fomentando o desenvolvimento local sustentável.

Simone relata como a atividade evoluiu ao longo dos anos: inicialmente desafiadora, hoje permite uma coleta mais eficaz e menos desgastante. Esse avanço reflete diretamente na qualidade e na quantidade do fruto coletado, fatores cruciais para o sucesso do produto nos mercados exigentes como o dos EUA.

O impacto da certificação internacional para o projeto

Uma parte chave deste projeto é a certificação FSC de Manestructive Florestal e Cadeia de Custédia obtida pela cooperativa Amazonbai. Esse selo não apenas atesta a qualidade e a sustentabilidade do açaí produzido, mas também reforça a confiança dos consumidores e parceiros internacionais no trabalho realizado pelos extrativistas do Bailique.

O horizonte parece promissor para os extrativistas do Bailique conforme eles se preparam para esta nova etapa. A colaboração entre as comunidades locais e as entidades reguladoras garante que a exploração desse valioso recurso seja realizada de maneira sustentável e ética, pavimentando o caminho para um futuro próspero e sustentável.

FONTE O Antagonista

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