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Analistas financeiros de Lucas do Rio Verde avaliam a projeção do PIB 2019

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Se o mercado internacional não der sinais de melhora para a exportação, a nossa região não crescerá, reduzindo a geração de empregos.

O Banco Central (BC), divulgou nesta semana uma previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,80% para 0,87% em 2019.

Na visão do analista financeiro Aldo Nuss, o PIB (Produto Interno Bruto) é a soma dos valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos de uma região durante um período determinado.

“A soma do PIB é uma ferramenta fundamental para avaliarmos o crescimento econômico do país, ou seja, se o PIB está bem à economia também estará, caso aconteça o contrário, é sinal que a economia do país ou da região não está bem” – disse.

Ainda de acordo com Nuss, na reforma tributária hoje o consumidor paga de tributo, em bens e consumo, em torno de 42 a 44% de juros.

“A recuperação da economia  está na reforma tributária e na recuperação econômica, isso vale tanto para o município de Lucas do Rio Verde, quanto para todo o país.  No momento, a recuperação é pautada pela necessidade de investimentos. O investidor, empresário, precisa saber qual o modelo tributário para fazer seu plano de negócios. Sobre a nossa dívida interna, o presidente Jair Bolsonaro tem a ideia de vender bens e imóveis públicos para quitar a dívida interna que chega a quase R$ 4 trilhões, e todos os meses pagamos cerca de R$ 25 bilhões em juros, por conta desta dívida.  Após essa quitação, é que eu acho que o crescimento vai acontecer” – concluiu.

Para o analista em comércio exterior, Sonir Boaskevicz, diversos fatores podem explicar a recessão econômica vivida no Brasil atualmente, sejam eles internos ou externos (mercado internacional).

“O crescimento do PIB para um estado agroexportador como o Mato Grosso, não diz tanto a respeito ao trabalhador comum, quanto ao valor bruto do desenvolvimento agropecuário que este ano bateu recorde. O que vai manter e aumentar o lastro econômico da nossa região mato-grossense ou aumentar a oferta de empregos não é este crescimento de 0,87%. Se o mercado internacional não der sinais de melhora para a exportação de milho, algodão, soja e seus derivados, a nossa região embora o PIB alcance outros patamares melhores inclusive que esse, a nossa região não crescerá, reduzindo a expectativa na geração de empregos. Por outro lado mesmo que o PIB não cresça de maneira absurda para outros itens da pauta de exportação, como a indústria, comércio e serviço, mas tenha um crescimento considerável no volume de exportados no agro, certamente aumenta o volume de empregos ofertados”.

O analista de mercado exterior, avalia ainda que alguns desses fatores, acabam refletindo na economia, e na geração de empregos em Lucas do Rio Verde.

“Podemos entender que, em médio e longo prazo dependendo das políticas de comércio exterior adotada pelo Brasil, a nossa região tem muito a ganhar, uma vez que para pauta de exportação do país, o agronegócio representa 20% de todos os negócios realizados, resultando na metade do PIB do estado de Mato Grosso, e isso não é pouca coisa. O crescimento do Brasil evidentemente depende do agronegócio, mas o volume de empregos aqui no estado principalmente em Lucas do Rio Verde, depende ainda mais” – concluiu Sonir.

FONTE: Portal da Cidade

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