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Brasil aproxima-se da marca de US$ 1 bilhão em exportação de frutas

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A intenção é fechar o ano com US$ 1 bilhão em receita. “Se não atingirmos esse valor, ficaremos muito próximos. Tudo dependerá do câmbio”, comentou Eduardo Brandão, presidente da Abrafrutas.

Melão, uva, manga e limão tahiti são as principais frutas exportadas para o Oriente Médio, Ásia e Emirados Árabes de acordo com informações da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas). 

“Há uma grande expectativa de crescimento das exportações de frutas para o bloco do Oriente Médio (Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes Unidos) e para o continente asiático, especificamente, para a China e a Coreia do Sul. Nossas frutas têm qualidade e são muito apreciadas por esses países”, ressaltou o presidente da Abrafrutas, Eduardo Brandão.

O montante do ano de 2020 (janeiro a outubro) trouxe fôlego para a recuperação com um aumento de 2,8% comparado com o mesmo período de 2019. 

No total foram exportadas 725.759 toneladas neste ano. 

A manga teve destaque com 163.758 toneladas; em segundo lugar, ficou o melão fresco com 155.043 mil toneladas; e na terceira posição o limão e a lima com 105.426 toneladas. 

“A tendência é que o pico das exportações esteja sempre no último trimestre do ano, quando há uma demanda maior dos países consumidores. A intenção é fechar o ano com US$ 1 bilhão em receita. Se não atingirmos esse valor, ficaremos muito próximos. Tudo dependerá do câmbio”, comentou Eduardo Brandão.

Ele também falou sobre o potencial de mercado dos países do Oriente Médio, que foram responsáveis pela importação de cerca de 15 mil toneladas de frutas em 2019.

Os Emirados Árabes Unidos foram o maior importador dos países árabes, em 2019, posicionnando-se em 13º lugar entre os países importadores de frutas brasileiras.

Para que a expansão do mercado seja possível, os produtores brasileiros precisam adaptar-se às exigências da legislação islâmica. 

Boa parte dos países importadores, principalmente, os árabes muçulmanos, tem exigido a certificação halal. Essa certificação atesta que as frutas são produzidas de acordo com as orientações da lei islâmica e estão permitidas para o consumo de cerca de 1,8 bilhão de muçulmanos em todo o mundo. 

“Além de ser reconhecido mundialmente como selo que atesta Boas Práticas de Fabricação, segurança e de qualidade, a certificação halal tem sido solicitada, inclusive, por países que não são árabes e nem muçulmanos, como o Japão, China e Canadá. 

Antes, bastava ter a certificação do produto para ser exportado, mas hoje a maioria dos importadores estão exigindo o selo de qualidade halal em toda a cadeia produtiva”, comenta o gerente comercial da Cdial Halal, Omar Chahine.

De acordo com Chahine, a auditoria halal para o mercado de frutas compreende toda a cadeia, desde o plantio, colheita, pré-seleção e classificação, beneficiamento, lavagem, sanitização, enxague, secagem, aplicação de cera, armazenamento e transporte. 

“Avaliamos desde os insumos, lubrificantes e outros ingredientes, para que o processo tenha total garantia de segurança do produto e que atenda às normas da jurisprudência islâmica, principalmente, a não presença de qualquer procedência suína e nem de álcool”, comenta Chahine.

FONTE: Diário do Nordeste

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