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China responde por um quarto das importações de veículos

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Eletrificados importados da Ásia ganham espaço no mercado nacional e já representam 5% das vendas

Alvo de preocupação por parte dos dirigentes da Anfavea as importações de veículos cresceram 54% de janeiro de 2023 para o mesmo mês deste ano, somando 31,5 mil unidades e representando 19,5% dos emplacamentos do primeiro mês de 2024. Foi a maior participação dos últimos dez anos, de acordo com o presidente Márcio de Lima Leite.

Quem puxa para cima estes números são os veículos chineses, sobretudo os eletrificados importados por BYD e GWM. Em 2020, segundo apontou a Anfavea, a China tinha participação marginal nas importações, com 2% do total. Esta fração, em janeiro, alcançou 25%. Foram quase 8 mil unidades chinesas licenciadas, ou 5% do mercado total.

São os modelos que caíram no gosto do brasileiro, híbridos e elétricos. No fim do ano passado o governo retomou a cobrança do imposto de importação para estes modelos, que estava reduzida, para tentar frear a importação, o que ainda não surtiu efeito. Mais: a BYD promete para os próximos meses o lançamento do Mini Dolphin, com preço inferior a R$ 100 mil, o que pode acelerar a demanda.

Lima Leite afirmou que o sinal amarelo está aceso mas minimizou o movimento das duas empresas chinesas, que investem no Brasil: “Quando há plano de investimento é natural que haja um descompasso no primeiro momento, pois as empresas estão importando enquanto não iniciam a produção local. Na medida em que começarem a produzir as importações deverão ser reduzidas”.

A preocupação maior do executivo é a Argentina, que segue exportando volumes elevados para o Brasil mas deixou de comprar os carros brasileiros. Com o mercado vizinho em queda os embarques para lá caíram.

De toda forma o presidente da Anfavea afirmou que a postura da entidade será monitorar a situação e, a depender do cenário dos próximos meses, começar a estudar medidas.

Em janeiro foram licenciados 161,6 mil veículos, crescimento de 13,1% sobre o mesmo mês de 2023 e queda de 35% na comparação com dezembro. A média diária somou 7,6 mil unidades, também avanço de 13%, de acordo com a Anfavea.

Deste volume 130,1 mil foram modelos produzidos no Brasil, crescimento de 6,3% na comparação anual e recuo de 36,1% na mensal. Os importados cresceram 54% na anual e caíram 29,8% na mensal, somando 31,5 mil unidades.

FONTE AutoData

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