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Exportação de calçados cai 36,8% em setembro, aponta Abicalçados

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Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados, em pares exportados o recuo foi de 19% em relação ao mesmo mês do ano passado As exportações de calçados atingiram 8,1 milhões de pares no mês de setembro, o que representou uma queda de 19% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em valor, as exportações encolheram 36,8% na mesma base de comparação, totalizando US$ 52,9 milhões. Os dados foram compilados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

No acumulado de janeiro a setembro, as exportações encolheram 24,4% em volume, para 64,5 milhões de pares, e caíram 33,2% em valor, para US$ 490 milhões.

Em relatório, o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, disse que a pandemia de covid-19 tem afetado os embarques, principalmente para os Estados Unidos.

Outro fator negativo é a crise da Argentina, que vem restringindo as importações de calçados por meio das licenças não automáticas, como forma de reter suas reservas cambiais. A Argentina é o segundo maior destino do calçado brasileiro no exterior. De acordo com a associação, empresas que exportam para a Argentina reportaram mais de 350 mil pares de calçados retidos por mais de dois meses em função do atraso na liberação das licenças de importação.

No ano, os embarques para a Argentina somaram 5,13 milhões de pares, com queda de 30% em relação aos primeiros nove meses de 2019. Em valor, houve queda de 34,8%, para US$ 51,35 milhões.

As exportações para os EUA encolheram 27,3%, para 6,6 milhões de pares. Em valor, a redução foi de 30%, para US$ 154,2 milhões.

Os embarques para a França encolheram 8% em volume, para 5,17 milhões de pares, e aumentaram 0,5% em valor, para US$ 43,3 milhões.

Importações crescem

As importações em setembro cresceram 10,5%, para 2,9 milhões de pares, em comparação com o mesmo mês de 2019. Em valor, houve queda de 41,5%, para US$ 24,73 milhões.

No acumulado de janeiro a setembro, as importações encolheram 13,8%, para 19,15 milhões de pares. Em valor, a retração foi de 17,7%, para US$ 237,75 milhões.

As principais origens são o Vietnã (2,17 milhões de pares e US$ 138,14 milhões, quedas de 76,6% e 4% ante 2019, espectivamente); Indonésia (817,58 mil de pares e US$ 37,77 milhões, quedas de 78,2% e 36,4%); e China (2,95 milhões de pares e US$ 28,4 milhões, quedas de 56,2% e 23,2%).

Em partes de calçados — cabedais, solas, saltos, palmilhas e outras — as importações no ano tiveram queda de 33%, para US$ 15,3 milhões. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã.

FONTE: Valor Econômico

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