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Governo defende mudanças de regras no Mercosul e maior liberdade entre os países

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De acordo com o ministro da Economia, houve um erro no meio do caminho.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a integração entre o Brasil com os demais países do Mercosul precisa ser aperfeiçoada. O Mercosul foi criado há 30 anos com o objetivo de ter a livre circulação e uma tarifa Externa Comum entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. De acordo com o ministro da Economia, houve um erro no meio do caminho. “Hoje, retrospectivamente, a gente vê o quanto nós falhamos ao não perseguirmos com mais ênfase essa integração. Na época nós estávamos a 8%, o comércio brasileiro com esses outros três componentes do Mercosul. Chegamos a quase 20% e hoje estamos a 6%. Estamos atrás de quando começamos o Mercosul”, explica Guedes.

O então presidente da República, na época da criação do Mercosul, em 1991, hoje senador Fernando Collor, destacou a possibilidade de se construir um novo projeto daqui para frente. “A situação nos exige, portanto, que tenha que desempenhar no desenvolvimento econômico, na redução das desigualdades sociais e na construção de um projeto nacional pós pandemia. O Brasil tem pressa”, sinaliza. O presidente da Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, é enfático.

Segundo ele, os empresários, não se importam com a redução das tarifas. Mas do jeito que está, a indústria brasileira só fica no sacrifício. “Não somos contra reduzir as tarifas de importação. Se eu reduzir a tarifa de importação e não fizer nada para reduzir o Custo Brasil, eu vou acabar com a indústria brasileira, porque vai ser muito mais barato importar do que produzir no Brasil. Nós vamos deixar de gerar empregos, nós vamos deixar de gerar atividades aqui para exportar produtos manufaturados. E vamos simplesmente passar a importar tudo.

O que a gente quer mesmo é reduzir o Custo Brasil, que é muito alto, gira em torno de 30%. Esse custo faz com que o produto brasileiro não tenha competitividade no exterior”. José Augusto de Castro ressalta que, hoje, o Brasil exporta impostos. E ao tentar exportar impostos, perde competitividade. Ele defende uma reforma tributária para tentar acabar com o eterno problema de créditos fiscais. “Todas as empresas exportadoras são credoras dos estados, em torno de R$ 70 bilhões de ICMS. PIS e COFINS, que é da área federal, também existe crédito. 

Então, precisamos reduzir esses créditos. A burocracia continua existindo, mas continua tendo uma burocracia muito grande. O custo de logística no Brasil é proibitivo”, enfatiza. O objetivo do governo é fazer mudanças nas regras do Mercosul e que haja maior liberdade de negociação individual entre os países integrantes.

FONTE: Acústica FM

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