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Milho sobe na B3 nesta 2ªfeira e pode fomentar novos negócios de exportação

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Chicago acompanha trigo e sobe de olho no Leste Europeu.

A segunda-feira (10) chega ao final com os preços futuros do milho se sustentando no campo positivo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 86,60 e R$ 94,99. 

O vencimento novembro/22 foi cotado à R$ 86,60 com alta de 0,13%, o janeiro/23 valeu R$ 92,10 com elevação de 0,63%, o março/23 foi negociado por R$ 94,99 com valorização de 0,95% e o maio/23 teve valor de R$ 93,65 com ganho de 0,80%. 

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, diante da B3 em alta e de Chicago em alta, esta semana deve abrir novas oportunidades de negociação para os produtores brasileiros. 

“Os preços de porto vão dar oportunidades de novos fechamentos começando a semana com indicadores positivos para exportação. É uma semana que pode abrir a janela para novos negócios, principalmente para exportação”, pontua Brandalizze. 

Somente nos 5 primeiros dias de outubro, o Brasil já exportou 1.887.242,9 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Sendo assim, o volume acumulado nestes 5 primeiros dias úteis do mês já ultrapassa em 5% o total de 1.797.038,3 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de outubro de 2021.                

No mesmo período, o país importou 88.032 toneladas de milho. Isso significa que, nos 5 primeiros dias úteis do mês, o país recebeu 17,5% do total registrado em outubro de 2021 (503.000,1 toneladas). Sendo assim, a média diária de importação foi de 17.606,4 toneladas contra 25.150 do mesmo mês do ano passado, redução de 30%.            

No mercado físico brasileiro, o preço do milho também teve uma segunda-feira positiva. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorização apenas em Castro/PR. Já as valorizações apareceram nas praças de Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Jataí/GO, Rio Verde/GO, Brasília/DF, Dourados/MS, São Gabriel do Oeste/MS, Eldorado/MS, Cândido Mota/SP, Campinas/SP e Porto de Santos/SP. 

De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “com o mercado doméstico levemente retraído, a saca de milho segue apoiada na Paridade de Exportação e é negociada próxima de R$ 83,00 em Campinas/SP”. 

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que os valores internos e externos do milho encerraram a última semana em direções opostas.  

Segundo pesquisadores do Cepea, no Brasil, o baixo interesse de consumidores e a maior flexibilidade de vendedores, com alguns precisando fazer caixa, têm resultado em recuo nas cotações. “Esses agentes estão atentos a estimativas indicando boa produção na safra de verão e aos estoques confortáveis”.  

Já nos Estados Unidos, os futuros avançaram, impulsionados pela valorização do petróleo, pelo menor ritmo de colheita e por dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostrando estoque abaixo do aguardado por agentes. 

Mercado Externo 

A Bolsa de Chicago (CBOT) também encerrou as atividades deste primeiro dia da semana contabilizando movimentações positivas para os preços internacionais do milho futuro. 

O vencimento dezembro/22 foi cotado à US$ 6,98 com valorização de 15,00 pontos, o março/23 valeu US$ 7,04 com elevação de 13,75 pontos, o maio/23 foi negociado por US$ 7,05 com ganho de 13,25 pontos e o julho/23 teve valor de US$ 6,99 com alta de 12,00 pontos. 

Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última sexta-feira (07), de 2,20% para o dezembro/22, de 1,88% para o março/23, de 1,88% para o maio/23 e de 1,75% para o julho/23. 

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho de Chicago subiram nesta segunda-feira para os maiores preços em meses em meio a preocupações crescentes de que uma escalada nos confrontos entre a Rússia e a Ucrânia possa atrapalhar ainda mais os embarques de grãos dos portos do Mar Negro. 

A publicação destaca que, a Rússia atacou cidades ucranianas nesta segunda-feira em aparente vingança depois que o presidente Vladimir Putin declarou que uma explosão na ponte para a Crimeia foi um ataque terrorista. 

“Para grãos hoje, é um comício de Putin. O medo realmente aumentou nos mercados de que ele simplesmente não concorde com um corredor de exportação de grãos daqui para frente, dada a ação militar”, Don Roose, presidente da US Commodities, com sede em Iowa. 

FONTE Notícias Agrícolas

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